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Os Purusharthas

  • Foto do escritor: cassianodarela
    cassianodarela
  • 27 de nov. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 12 de dez. de 2020

De acordo com o Sistema Védico, o indivíduo precisa desenvolver quatro metas específicas durante a sua vida, os denominados Purusharthas: Dharma, Artha, Kama e Moksha.


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Podemos considerar ainda Arogya como uma quinta meta a ser desenvolvida, assim a ayurveda afirma que arogya (saúde) e bem-estar físico e psicológico são condições necessárias para a realização dessas metas.


Arogya

Arogya significa saúde e sem ela não conseguimos alcançar nossos objetivos mais profundos; é essa terra que adubamos com bons pensamentos e ações para que as sementes plantadas cresçam em um solo fértil favorecendo nossa evolução.


Dharma

Cada ser tem em si a sua magia pessoal, uma semente única e muitas vezes adormecida e ao entrar em contato com essa magia, entramos também em contato com nosso poder de cura pessoal que revela nossos dons e propósito de alma. Viver essa realização das leis da vida – Dharma, significa despertar essa semente através de uma busca sincera e íntima, transformando nossa visão de mundo e permitindo que nossos talentos se expressem de forma mais livre e produtiva.

Artha

Quando nascemos, nossas primeiras raízes estão alicerçadas nas questões relacionandas a nossa sobrevivência. São essas questões que nos permitem seguir adiante e, gradativamente, vamos em busca de segurança – Artha, que vem sob a forma de desenvolvimento pessoal no mundo através de prosperidade, riqueza e abundância afetiva e material. Se a aquisição dessa segurança se dá através de nosso dharma, nosso ser germina com força, propósito e objetivo.


Kama

Durante o nosso desenvolvimento, somos guiados através de uma realidade dual que nos induz entre o que é luz ou sombra, bom ou ruim, certo ou errado. Nossa caminhada é regida através dessa alternância entre prazer ou dor e isso reflete diretamente nas escolhas e experiências que vivemos. Aprendemos a apreciar os prazeres – Kama, que se manifestam sob a forma da satisfação de nossos desejos positivos. É o prazer de apreciar a vida em suas leis naturais, a seiva que enriquece nossos corpos da raíz aos topo e que dá brilho e cor ao nosso crescimento.


Moksha

Uma vez que as escolhas de nossos pensamentos e ações se tornam realmente conscientes e alinhadas ao nosso propósito, pouco a pouco vamos nos desprendendo dos laços da ignorância e do sofrimento em direção a libertação do nosso ser – Moksha, que representa esse último passo dado de uma semente que foi criada, germinada e desenvolvida e que agora está pronta para florescer. É o seu maior estado de graça, seu maior brilho, o fim da dualidade e a renúncia do “eu” para se tornar uno com o Todo.

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