

Sound Healing e o Autismo
Muitos estudos vêm procurando definir as origens do autismo e alguns apontam que ele surja a partir de um contexto hereditário, ou de traumas emocionais relacionados aos pais ou ao meio ambiente, ou que esteja vinculado a questões espirituais. E muito provável que ocorra durante os primeiros dezoito meses de vida, incluindo o período pré-natal.
Como cada pessoa carrega em si sua prakrite musical (natureza primordial) que corresponde a sua musicalidade biológica que é formada principalmente nos primeiros meses de vida, juntamente com o período pré-natal. O uso da musicalidade e do Sound Healing tem um papel bastante promissor como tratamento e acompanhamento de pessoas com transtorno do espectro autista e diversas pesquisas vem apontando o uso do som como um meio eficiente no processo terapêutico relacionado ao autismo.
Muitas crianças autistas têm hipersensibilidade ao som em geral e a certos sons em particular. Nesses casos, a terapia sonora tem se mostrado um meio muito especial de trabalhar com eles.
As crianças no espectro autista tendem a se fechar da percepção e expressão de suas emoções. É por isso que eles limitam sua comunicação com os outros e se trancam em seu próprio mundo. Esse comportamento autista está estreitamente ligado ao uso de caminhos neuronais e partes específicas do cérebro. O trabalho terapêutico concentra-se na ativação de outros caminhos, sugerindo atividades precisas que a criança ou o adulto tendem a evitar. Precisamos encontrar uma abordagem divertida - não ameaçadora - que também seja eficiente. (Daniel Perret)
Atendimento
A proposta desse atendimento é tecer, juntamente com os responsáveis e o paciente, um caminho de entendimento e experimentação de ações que possam construir vínculo, percepção e expressão de emoções.
Dentro disso usamos algumas abordagens como:
-
exercícios de aterramento para melhorar a capacidade de concentração e de centramento de ações e redução da distração;
-
exercícios de relaxamento para proporcionar maior sentimento de segurança e conexão social;
-
orientação alimentar e fitoterápica mais adequada segundo a Medicina Ayurveda;
-
aromaterapia e cromoterapia;
-
alinhamento e equilíbrio psicoenergético.
É importante ressaltar que, apesar do atendimento ser focado principalmente no indivíduo com o transtorno, o trabalho terapêutico direcionado também aos pais e responsáveis pode trazer um benefício muito maior ao tratamento, lembrando que o distúrbio pode também estar vinculado às questões de traumas emocionais, sobretudo com aspectos relacionados à maternidade e, uma vez que esses nós são desfeitos nos adultos, os bloqueios na criança também tendem a diminuir.
– O atendimento pode ser realizado tanto por crianças quanto por adultos que apresentem o transtorno do espectro do autismo (TEA).